quarta-feira, 28 de julho de 2010

DIZER “EU TE AMO”


DIZER “EU TE AMO”
Por: William Vicente Borges

Dizer “eu te amo”
Exige coragem
Mas para alguns
Só maquiagem

Dizer “eu te amo”
Exige ternura
Mas para alguns
É pura frescura

Dizer “eu te amo”
Exige verdade
Mas para alguns
Só maldade

Dizer “eu te amo”
Exige sentimento
Mas para alguns
Só algum intento

Dizer “eu te amo”
Exige coração
Mas para alguns
Só maquinação

Dizer “eu te amo”
Exige amor
Mas para alguns
Só gotas de suor

Dizer “eu te amo”
Exige-me tanto
Que ao lhe dizer agora
Não contenho o pranto.

.....................
Inverno de 2010

sábado, 19 de junho de 2010

UM MOMENTO DO CORAÇÃO



UM MOMENTO DO CORAÇÃO
por: William Vicente Borges

Aquele momento está guardado.
Ele não é para a poesia,
mesmo estando cheio dela.
Ele não é para ser compartilhado,
Mas jamais deixará de ser, lembrado.

Aquele momento que foi nosso,
mas que foi um instante só,
precisava ter sido como foi
sem tirar nem pôr.
puro e simples, foi amor.

Aquele momento que foi pouco.
Um tempinho e nada mais
talvez nunca se repita novamente
mas sua essência foi real
e durará, claro, eternamente.

Aquele momento foi tão primoroso
e tão intensa a emoção
que poderia classificá-lo
não como um momento no tempo
mas como um momento do coração.

fim
NOSSAS LÁGRIMAS SÃO MUITO PRECIOSAS

PARA SEREM DERRAMADAS EM VÃO
por: William Vicente Borges

Mais que a partida, dói
a certeza de que você não volta mais.
Então o peito aperta. não há
sentido na vida depois da despedida.

Você encheu o meu mundo de luz
me deu a certeza da paz
e agora diz, friamente, adeus.
E eu fico aqui afogado em lágrimas.

E agora o que é que eu faço para não chorar?
O que é que eu faço para não pirar?
O que é que eu faço para te esquecer?

Você um dia jurou amor eterno,
e eu acreditei, fui apaixonado
como ninguém será por ti.

Mas agora derramo estas lágrimas
não há como alguém me consolar
o jeito é não parar mais de chorar!

fim

MATEMÁTICA



MATEMÁTICA
por: William Vicente Borges

Somando todos
os teu beijos.
Com todos os
meus jeitos.

Multiplicando
todos os abraços.
Pelos tantos
amassos.

Elevando ao
quadrado
todos o
meu cuidado.

Sem subtrair
uma fração
da nossa
emoção.

Ou dividir
então
o meu feliz
coração.

Desta matemática
o resultado:
Estou a cada dia
mais apaixonado!

fim

Foram os teus olhos



Foram os teus olhos

Percebi que a minha vida tem um sentido maior do que mesmo sempre imaginei. Foram os teus olhos que me mostraram o caminho, eles iluminaram minha vida de uma tal maneira que já não existe mais escuridão. Entendi finalmente que há uma razão maior de ser e de existir, e que nem só de tristezas vive um homem. Ou de alegrias falsas.
Ah! Como a vida ficou mais colorida, o céu mais azul, as árvores mais verdes, e os sonhos, estes renasceram, sonhos de adolescente apaixonado, sonhos de menino que nada no lado de suas ilusões mais doces. A minha felicidade é tão plena que não dá para descrever tanta alegria. E foram os teus olhos, eles lindos, puros e ao mesmo tempo tão cativantes. Estou feliz e nada agora pode se levantar contra mim e prevalecer. Minhas forças se renovaram como o orvalho renova a relva.
Estou tão perto do céu que sinto-me o mais livre dos pássaros, então continuo voando, não peso sobre meus ombros, estou leve finalmente. Não tenho mais medo. Foram os teus olhos, quando os fito perco o medo de tudo, o medo de fracassar, o medo da solidão, o medo do futuro, o medo da morte, o medo da vida, o medo de tudo.
Eu não me canso de olhar os teus olhos a me olhar. Nunca cansaria. Teus olhos são como faróis a protegerem o navio em alto mar, são dois sóis a me iluminar, são duas luas a me ninar. Foram estes olhos que me disseram a primeira vez que os vi. ___ Poeta são estes os olhos que você vê ao sonhar.
OH! Grande amor da minha vida, mulher de meus pensamentos mais singelos e de meus desejos mais secretos. Por favor, não escondas de mim este jeitinho maravilhoso de me olhar, pois foram estes teus olhos o motivo maior de continuar a viver, pois sempre os procurei, e agora que acabei de achar, que eu possa tê-los por toda vida. Afinal foram os teus olhos que me mostraram finalmente, o que é amar.
EU TE AMO
E FORAM OS TEUS OLHOS QUE ME ENSINARAM A TE AMAR.

Vila Velha – ES
Primavera 2005
William Vicente Borges


FEITOS UM PARA O OUTRO
por: William Vicente Borges


Olharam firmemente nos olhos.
Ficaram paralisados por um minuto.

Esqueceram do mundo a sua volta.
O coração batia a mil por hora.

As mãos se acharam.
Os lábios se tocaram.

O som do silêncio embalou
Aquele momento mágico.

Um colibri entrou no ambiente
Em câmera lenta.

A rosa que estava no jarro
desabrochou sorrindo.

E uma brisa entrou pela janela
Murmurando: Feitos um para outro.

fim

FEIJÃO NO FOGO



FEIJÃO NO FOGO

por: William Vicente Borges

O feijão está no fogo.
A panela ferve apressada.
E a válvula assovia!

O feijão está no fogo.
É feijão preto como
o capixaba gosta.

E enquanto o feijão está no fogo.
O mundo continua em fogo.
A vida continua em chamas.
E a alma cozinha suas dores.

O feijão está no fogo.
Breve ficará macio.
Macio como teu corpo
que também é quente.

O feijão está no fogo.
O mundo está em chamas.
Tudo está quente.
Neste planeta ordinário.

Cozinha feijão preto.
Irá ficar bom com alho dourado.
Melhor ainda com as partes
menos nobres do porco.

Tudo está quente em volta
do feijão que cozinha.
Tudo está quente a minha volta.
Quente demais!

fim

A NOITE EM QUE DANCEI COM JANUÁRIA



A NOITE EM QUE DANCEI COM JANUÁRIA


Sempre me recordo da minha adolescência com muita alegria. Meus anos adolescentes foram cheios de pureza e ternura. Dentre tantos acontecimentos maravilhosos, estão minhas desventuras de rapaz feio, poeta e apaixonado. Morava no interior num lugarejo que caberia numa caixa de sapatos, onde todos conheciam a todos, um lugar maravilhoso para quem gostava de sonhar e escrever como eu. Aos treze anos me apaixonei perdidamente por uma jovenzinha lindinha chamada Januária, disparado era a menina mais bonita da região. È impressionante como eu consegui viver momentos inusitados por causa deste amor. Não sei mais onde ela está, mas sempre me lembrarei com carinho dela.

Nesta história de amor só havia um que amava, eu. Ela não poderia gostar de mim, afinal, ela estava fadada ao sucesso e eu a uma vida tão incerta como a direção das folhas que são levadas pelo vento. Não irei falar das muitas e muitas situações cômicas em que este amor me levou. Quero falar sim de uma noite em particular. Minha timidez era reconhecida por todos, tanto que todos sabiam que eu era apaixonado por ela, inclusive ela é claro, mas jamais tive a coragem suficiente de investir neste amor. Januária tinha centenas de poemas que eu lhe escrevia, e eu só a certeza de que só havia um único apaixonado, o que era estranho já que estudávamos na mesma sala de aula e isto por mais de três anos, maravilhosos anos dourados.

Tivemos nós dois, um dia, de nos separar, ela mudou-se para uma cidade muito longe e eu para outra. Mas nossos parentes continuavam na sua maioria naquele lugarejo.
Num tempo que nem me lembro tínhamos por volta de dezesseis para dezessete anos, o destino nos fez encontrar novamente, eu sempre apaixonado e ela como sempre me ignorando. Foi então que nestas oportunidades da vida que só acontecem uma vez, nos encontramos em um clube que existia na cidade naquela época. Estava na mesa com alguns amigos e ela então começou a dançar com uma pessoa, eu então num rompante de heroísmo disse a todos na mesa, chegou a minha vez de ter o meu momento na história.


Levantei-me da mesa, arrumei a gola da minha camisa, levantei a calça, fui em direção a eles determinado. Bati no ombro do companheiro de dança dela e disse: __Agora é minha vez! Parecia que todo o salão me olhava, o rapaz me olhou e como quem não tivesse outra coisa a fazer, deu-me as mãos da minha amada. Imediatamente a segurei forte, não sei qual a música romântica que tocava, pois só prestava atenção numa coisa, no olhar da minha querida Januária. Não sei o que ela pensava naquele momento. Mas eu sei o que eu pensava. Finalmente tenho em minhas mãos o amor que me inspirou durante meus tenros anos adolescentes. Enquanto dançava com ela, vieram a minha mente as tantas vezes em que quis aquele momento, em que quis todos os momentos com ela. Não durou muito a música e conseqüentemente a dança, depois daquele dia só a veria mais uma vez, depois disso nunca mais a vi, e agora quando já se passaram mais de 22 anos, lembrar-me deste fato me deixa muito feliz, pois foi na noite em que dancei com Januária que eu descobri que eu podia ir além do que eu pensava que sempre pudesse ir.




William Vicente Borges
Outono de 2006
Taubaté – SP

sexta-feira, 18 de junho de 2010



O INDISSOCIÁVEL SENTIDO DO AMOR
Por: William Vicente Borges

Não se pode separar o amor
das conspirações do bem pelo outro
mesmo que o outro queira seguir
sem estar perto dos nossos olhos

Há ganhos em algumas perdas
Há rosas em meio os espinhos
Há pensamentos mais elevados
Há dons e sons perfeitos

Não há dor insuperável
Não há total falta de sorte
Não há amor eterno para sempre
Não há poço que não se possa sair

As prisões da solidão que levam
ao absoluto da loucura do querer
e de querer tanto que esquece do doutro
criando a patologia do egoísmo

O verdadeiro amor é aquele
que não aprisiona o outro
mas que o leva a liberdade
de querer ser e estar ao lado.Ou não!

É produzindo o bem nos outros
que verdadeiramente cativamos
e somos felizes de fato
com a liberdade dos que não esquecem

....................
Verão de 2010

COPO DE LEITE



COPO DE LEITE
Por: William Vicente Borges

Copo de leite.
Corpo de leite.
De leite com mel

Copo de leite.
Corpo de flor
Flor, lá do céu.

Copo de leite.
Corpo de ouro.
Ouro de anel.

Copo de leite.
Pele macia,
Macia, como véu.

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Verão 2009

Vento



Vento

Olá! vento, poderia me fazer um favor?
Sussurrar nos ouvidos dela, que ainda a amo.
Que seja uma brisa cheia de carinho
Que a faça lembrar dos nossos momentos íntimos.

Olá! vento, poderia me fazer um favor?
Abraçar o lindo corpo dela.
E que seja um abraço bem apertado
A ponto dela me sentir no afago.

Olá! vento, poderia me fazer um favor?
Beije os lábios dela.
E que seja aquele beijo mais apaixonado
Para aumentar a saudade de mim.

Olá! vento, poderia me fazer um favor?
E este será último.
Quando você for até ela me leva consigo.
Pois não agüento mais ficar longe do meu amor.

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William Vicente Borges

Sempre primavera de 2004

A UM PALMO



A UM PALMO

Estou a um palmo do teu olhar e minha mente parece entrar em transe. Como sonhei com este momento, em ver a cor viva dos seus olhos olhando para os meus, em estar a face com a pessoa que aprendi a amar mais que tudo na vida. mas estar a um palmo de do teu olhar também desperta uma série de medos, todas as minhas inseguranças se revelarão, pois a um palmo do teu olhar estarei perto demais de não me controlar e deixar que todos os meus desejos reprimidos pela distância atroz que sempre nos separou providenciou que surgissem , de repente se apresentem e queiram diminuir consideravelmente a distância da nossa paixão.
Estou a um palmo do teu olhar, o lugar que sempre quis estar, procurei estar, sonhei estar e que de alguma forma nunca pensei que estivesse, tamanha a impossibilidade deste dia, deste momento, nunca pensei que este sonho pudesse se realizar tão rápido.
Afinal nem eu nem você tínhamos o direito de sermos felizes, pela conjuntura feroz das nossas vidas, mas a agora a um palmo dos seus olhos podemos ser mais que felizes, mas será que termos a coragem de ser?
Estou a um palmo do teu olhar e talvez ainda estejamos mais distantes do que nunca, e o meu coração transborda em lágrimas, transborda em dores, transborda em angústias, como queria ser diferente do que sou e poder diminuir esta distância, mas não consigo e o pior a um palmo do teu olhar posso também a um palmo de descobrir que você não vai ficar comigo por outros motivos tão melhores e mais factuais que os meus. E isto me corrói mais ainda, e me faz pensar em desistir de estar tão perto só para não vê-la sofrer.
Estou a um palmo do teu olhar, o lugar onde sempre quis estar, e o lugar mais perigoso de se estar, mas como é bom estar a um palmo do seu olhar, e poder ver também as suas esperanças, a felicidade de estar comigo, a alegria por saber que existimos que fomos feitos um para outro mesmo separados pelas distancias do tempo fora to tempo, do lugar fora do lugar, do sonhos temporãos, das ilusões oníricas que nos fazem entender que estamos mais que vivos, mais que prontos para amar como ninguém mamou, para abraçar como ninguém abraçou, para beijar como ninguém beijou. Sim a um palmo do seu olhar estou pronto para ser feli9z também, mesmo diante de tantas incertezas e temores, e o maior deles, o temor de só estar a um palmo do teu olhar por um momento e não para a vida inteira.
Foram tantos anos para te encontrar, você estava escondida na linha do tempo mas agora existe, e existe para mim a um palmo do meu olhar. Está olhando nos meus olhos, está rindo para mim, está me dizendo: Te amo. E eu como um bobo a um palmo do teu olhar, não sei o que dizer, só quero chorar.
Estou a um palmo do teu olhar e tudo se transforma a minha volta, o universo todo pára a contemplar este momento, para como também pára o meu próprio olhar, que só contempla o seu a me olhar.
A um palmo de teu olhar só me resta uma coisa: TE AMAR.

Outono de 2005 – Vila Velha – ES
William Vicente Borges

Aos poucos



Aos poucos
Por: William Vicente Borges

Aos poucos eu vou te perdendo
Por um inimigo oculto
Que vem te arrebatando
Usando um jogo sujo.

Pense bem. Pense bem!
Eu ainda te amo.
Sonhamos com grande coisas
Que nunca realizamos
Brincamos de bons amigos
Mas nunca o fomos.

Cada palavra, cada gesto
Foi aos poucos nos afastando?
Ou será que foi a falta de palavras,
A falta de gestos.

Pense bem. Pense bem!
Podemos começar de novo.
De onde paramos, ou será
Que realmente algum dia
Começamos?

Não chore! Já choramos muito
Um pelo outro.
Não fuja! Já fugimos muito
Um do outro.
Não discuta! Já discutimos muito
Um com o outro.

Vamos orar! Pois não oramos muito
Um pelo outro.
Há muito não oramos os dois.
__ Por motivos nossos apenas.
Por nós dois.

Aos poucos vou te perdendo
Sem querer te perder.
Isto não pode acontecer
Pois perdendo você
Não restará muito de mim.

Eu te amo!
Não feche a porta
Não me diga que vai embora
Me dê uma chance de mostrar-lhe
Que ainda podemos ser felizes.


Aos poucos você me perdeu
Não foram palavras, nem gestos
Fui eu.

Não percebi que também te perdia
Com o tempo que passava
Sem tantas coisas resolvidas.

Não dá para não fechar a porta
Agora é difícil ficar de frente
E encarar que um dia te amei
Mais que a mim mesma.

Isto não tem haver com felicidade
Sempre fomos felizes
Cada um a seu modo.
Cada um como quis.

Queria que não fosse assim
Tão dolorido.
Tão traumático.
Este adeus.

Recomeçar. Depois de tantos recomeços?
Não.
Não saberia por onde começar
Depois de tantas tentativas
Perdi o jeito. Perdi a razão.

Aos poucos nos perdemos
Você e eu.

AO AMANHECER



AO AMANHECER
Por: William Vicente Borges

Ao amanhecer
uma brisa vem do alto
Entra pela minha janela
E toca meu rosto

Ao amanhecer
A misericórdia do Senhor
Vem me receber
E nela encontro paz

Ao amanhecer
Posso ouvir sua voz
Dizendo suave
“Confie em Mim”

Ao amanhecer
Eu me cubro da presença
Do meu Senhor
Nela encontro renovação

Ao amanhecer
Uma brisa vem do alto
É a misericórdia do Senhor
Inundando meu coração.

Ao amanhecer...

...............
Outono de 2010

FAÇA UMA ORAÇÃO POR MIM HOJE



FAÇA UMA ORAÇÃO POR MIM HOJE
Por: William Vicente Borges

Eu sei que há tanto o que fazer
Talvez você esteja com muitas ocupações
Mas preciso que pare um minuto
Agem assim bons corações

Peço com humildade e contrição
Faça uma oração por mim hoje
a maior oração é o amar
e provará seu amor ao orar

Estou aflito e necessitado
Preciso tanto que Deus envie seus anjos
Com as respostas que preciso
Então por favor, ore por mim

Um minutinho que seja
As orações dos justos valem tanto
Eu sei, Deus atende, sempre
E sei que atende a você

Amanhã será um dia melhor
Obrigado pela atenção
O bom Senhor te recompense
Por me mencionar em oração

Oraste por mim, e não sei teu nome
Mas o Deus que te ouviu
Não esquecerá jamais
Que você fez uma oração por mim hoje.


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Primavera de 2009

COLHEMOS O QUE PLANTAMOS



COLHEMOS O QUE PLANTAMOS
Por: William Vicente Borges

Colhemos o que plantamos
E é assim a vida inteira

Há quem semeie vento
Para colher tempestade

Há quem semeie dúvida
Para colher desconfiança

Há quem semeie espada
Para colher morte

Há quem semeie angústia
Para colher dor

Há quem semeie ira
Para colher rancor

Há quem nada semeia
Para nada colher

Há ainda quem semeie de tudo
E de tudo sofre um pouco

Há os que semeiam boas sementes
E é fato que quem anda
Semeando e chorando
Trará com alegria seus feixes

São os que semeiam nos campos
Da maldade sementes de bondade

São os que semeiam nos campos do ódio
As sementes do perdão

São os que semeiam nos campos da tristeza
As sementes da alegria

São os que semeiam nos campos da dureza
As boas sementes da ternura

São os que semeiam nos campos da dúvida
As sementes eternas da fé

São os que semeiam nos campos do desespero
As sementes da esperança.

São os que semeiam nos campos do ódio
As ternas sementes do amor .

E é assim que se brotam nos corações
A vida que tanto precisamos para viver.

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Outono de 2010